Motoristas têm até 29 de dezembro para regularizar o exame toxicológico e evitar possíveis multas
Ouça a matéria!
Mais de um milhão de condutores das categorias C, D e E em todo o País estão com o exame toxicológico em desacordo com a lei. Deste total, cerca de 350 mil estão no estado de São Paulo, conforme dados da Senatran. A penalidade, que começa a vigorar em 29 de dezembro, é severa: multa de R$ 1.467,35 e sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A autuação pode ocorrer de forma automática pelos sistemas digitais dos Detrans ou por fiscalização em rodovias, independentemente de o condutor estar ou não no volante no momento da checagem.
CORRIDA CONTRA O RELÓGIO ⏳
Especialistas alertam para um aumento expressivo na demanda por testes nas próximas semanas, o que pode gerar filas e atrasos. A realização do exame, longe de ser um mero procedimento de coleta de amostras de cabelo, envolve um rígido fluxo técnico com cadeia de custódia e análises laboratoriais complexas. O laudo, com validade jurídica, é integrado automaticamente ao sistema RENACH após conclusão.
QUEM DEVE REALIZAR E AS CONSEQUÊNCIAS DA IRREGULARIDADE 🚛
A obrigatoriedade se aplica a todos os habilitados nas categorias C, D e E, inclusive àqueles que não exercem atividade remunerada no momento. O exame é requisito para obtenção da primeira habilitação, mudança de categoria, renovação e, periodicamente, a cada dois anos e seis meses. Condutores irregulares estão sujeitos à multa já citada, à pontuação na CNH e ao risco de ter o direito de dirigir suspenso. A regularização imediata é a única forma de evitar prejuízos financeiros e administrativos.
Este cenário impacta diretamente o setor de transporte e serviços de remoção. A orientação clara aos motoristas e às empresas associadas sobre a urgência na regularização é importante para manter a frota em atividade e evitar interrupções operacionais custosas. A informação é a melhor ferramenta para evitar uma onda de autuações no final do ano.